Lygia Fagundes Telles
Lygia Fagundes
Telles é uma escritora brasileira,
nasce na capital paulista, em 19 de abril de 1923.
Em 1941 inicia o curso de Direito , frequentando as rodas literárias que se reuniam em restaurantes, cafés e livrarias próximas à faculdade. Ali conhece Mário e Oswald de Andrade, Paulo Emílio Sales Gomes, entre outros, e integra a Academia de Letras da Faculdade e colabora com os jornais Arcádia e A Balança.
Em 1941 inicia o curso de Direito , frequentando as rodas literárias que se reuniam em restaurantes, cafés e livrarias próximas à faculdade. Ali conhece Mário e Oswald de Andrade, Paulo Emílio Sales Gomes, entre outros, e integra a Academia de Letras da Faculdade e colabora com os jornais Arcádia e A Balança.
Praia viva, sua segunda coletânea de contos, é editada em 1944 pela
Martins, de São Paulo
Seu terceiro romance, As meninas, é um sucesso. A
escritora arrebata todos os prêmios literários de importância no país: o Coelho
Neto, da Academia Brasileira de Letras, o Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro
e o de "Ficção" da Associação Paulista de Críticos de Arte.
Em 1952 Com seu retorno à capital paulista começa a escrever seu primeiro
romance, Ciranda de pedra.
Seu livro de contos, Histórias do desencontro, é publicado pela
editora José Olympio, do Rio de Janeiro, e é premiado pelo Instituto Nacional
do Livro, em 1958.
Seminário de ratos, contos, é publicado em 1977 pela José Olympio e recebe o
prêmio da categoria Pen Club do Brasil.
Sua editora no período de 1980 até 1997,
a Nova Fronteira, do Rio de Janeiro publica A disciplina
do amor.
No ano seguinte lança Mistérios, uma coletânea de contos fantásticos. A TV
Globo transmite a telenovela Ciranda
de pedra, adaptada de seu romance
Em 2005, recebe o Prêmio Camões, o mais
importante da literatura em língua portuguesa.
PRÊMIOS:
Prêmio do Instituto Nacional do
Livro (1958)
Prêmio Guimarães Rosa (1972)
Prêmio Coelho Neto, da Academia Brasileira de Letras (1973)
Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro (1980)
Prêmio Pedro Nava, de Melhor Livro do Ano (1989)
Melhor livro de contos, Biblioteca Nacional
Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro
Prêmio APLUB de Literatura
Prêmio Jabuti (Ficção) (2001)
Prêmio Camões (2005)
Prêmio Guimarães Rosa (1972)
Prêmio Coelho Neto, da Academia Brasileira de Letras (1973)
Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro (1980)
Prêmio Pedro Nava, de Melhor Livro do Ano (1989)
Melhor livro de contos, Biblioteca Nacional
Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro
Prêmio APLUB de Literatura
Prêmio Jabuti (Ficção) (2001)
Prêmio Camões (2005)
Dalton Jérson Trevisan
Dalton Jérson Trevisan nasceu em Curitiba, 14 de junho de 1925 é um escritor brasileiro sendo famoso por seus
livros de contos, especialmente O Vampiro de Curitiba (1965),
e por sua natureza reclusa.
Em 1945 estreou-se com um livro de qualidade
incomum, Sonata ao
Luar, e, no ano seguinte, publicou Sete Anos de
Pastor.
Entre 1946 e 1948, editou a revista Joaquim, "uma
homenagem a todos os Joaquins do Brasil".
Trevisan era
avesso a fotografias e jamais dava entrevistas. Em 1959, lançou o livro Novelas Nada Exemplares - que reunia uma produção de duas
décadas e recebeu o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro - e conquistou
o grande público.
Dedicando-se exclusivamente ao conto (só teve um
romance publicado: "A
Polaquinha"), Dalton Trevisan acabou se tornando o maior mestre
brasileiro no gênero. Em 1996, recebeu o Prêmio Ministério da Cultura de
Literatura pelo conjunto de sua obra.
Em 2003, divide com Bernardo Carvalho o maior
prêmio literário do país — o 1º Prêmio Portugal Telecom de Literatura
Brasileira — com o livro "Pico na Veia.
CARLOS HEITOR
Carlos Heitor Cony (Rio
de Janeiro, 14 de março de 1926) é um escritor, jornalista brasileiro, e imortal da Academia
Brasileira de Letras.
Seus pais foram Ernesto Cony
Filho e Julieta Moraes Cony. Estudou em seminário até
quase ordenar-se, em Rio Comprido.
Jornalista, foi um dos que se arrependeram de apoiar o golpe militar de 1964 e
depois se opuseram abertamente ao golpe militar de 1964.
Como editorialista do Correio da Manhã, escreveu
textos de crítica aos atos da ditadura militar.
Foi incitado a se demitir do matutino (cerca 1965). Atualmente, recebe pensão do
governo federal, em decorrência de legislação que autoriza pagamento de indenização aos
que sofreram danos materiais e morais, vitimados pela ditadura militar.
Já publicou contos, crônicas e romances. Seu
romance mais famoso é de 1995,
Quase Memória, que vendeu mais de 400 mil exemplares. Esse livro marca
seu retorno à atividade de escritor/romancista. Seu
romance, A Casa do Poeta Trágico, foi escolhido o Livro do Ano, obtendo
o Prêmio Jabuti, na categoria ficção.
É editorialista da Folha de São Paulo.
Desde 2006, seus livros são publicados pela Editora Objetiva,
que pretende relançar toda a sua obra.
Romances
- 1958 - O Ventre
- 1959 - A Verdade de Cada Dia
- 1960 - Tijolo de Segurança
- 1961 - Informação ao Crucificado
- 1962 - Matéria de Memória
- 1964 - Antes, o Verão
- 1965 - Balé Branco
- 1967 - Pessach: A Travessia
Crônicas
- 1963 - Da Arte de Falar Mal
- 1964 - O Ato e o Fato
- 1965 - Posto Seis
- 1998 - Os Anos mais Antigos do Passado
- 1999 - O Harém das Bananeiras
- 2002 - O Suor e a Lágrima
- 2004 - O Tudo ou o Nada
- 2009 - Para ler na Escola
Contos
- 1968 - Sobre Todas as Coisas - reeditado sob o
título "Babilônia! Babilônia!"
- 1978 - Babilônia! Babilônia!
- 1997 - O Burguês e o Crime e Outros Contos
Jornalismo
- 1975 - O Caso Lou - Assim é se lhe Parece
- 1981 - Nos passos de João de Deus
- 1996 - Lagoa
Cinema
- 1975 - A Noite do Massacre
Infanto-juvenis
- 1965 - Quinze Anos
- 1977 - Uma História de Amor
- 1979 - Rosa, Vegetal de Sangue
- 1979 - O Irmão que tu me Deste
- 1986 - A Gorda e a Volta por Cima
- 1989 - Luciana Saudade
- 2002 - O Laço Cor-de-rosa
Telenovela
- 1964 - Comédia Carioca - direção de Antonino Seabra (TV Rio)
- 1984 - Marquesa
de Santos -
direção de Ary Coslov (o roteiro foi escrito por Wilson Aguiar Filho e com colaboração de Cony)
Documentários
- 1983 - JK – 7 anos Sem a Sua Companhia (Rede Manchete)
- 1983 - JK – A Voz da História (Rede Manchete)
- 1984 - Vargas – A Vida e a História (Rede
Manchete)
Prêmios
- 1957 - Prêmio Manuel Antônio de Almeida - "A
Verdade de Cada Dia"
- 1958 - Prêmio Manuel Antônio de Almeida - "Tijolo
de Segurança"
- 1996 - Prêmio Machado de Assis - Conjunto da
Obra
- 1996 - Prêmio Jabuti - "Quase
Memória"
- 1996 - Prêmio Livro
do Ano - "Quase
Memória"
RUBEM FONSECA
José Rubem Fonseca (Juiz de Fora, 11 de maio de 1925)
é um escritor e roteirista de cinema
brasileiro.
É formado em Direito, tendo exercido várias atividades
antes de dedicar-se inteiramente à literatura. Em 2003,
venceu o Prémio
Camões, o mais
prestigiado galardão literário para a língua
portuguesa, uma
espécie de Prémio
Nobel para escritores
lusófonos.
Romances
- O caso Morel (1973)
- A grande arte (1983)
- Bufo & Spallanzani (1986)
- Vastas emoções e pensamentos
imperfeitos
(1988)
- Agosto (1990)
- O selvagem da ópera (1994)
- O doente Molière (2000)
- Diário de um fescenino (2003)
- Mandrake, a bíblia e a bengala (2005)
- O Seminarista (2009)
- José (2011)
Contos
- Os prisioneiros (1963)
- A coleira do cão (1965)
- Lúcia
McCartney
(1967)
- Feliz Ano Novo (1975)
- O cobrador (1979)
- Romance negro e outras
histórias
(1992)
- O buraco na parede (1995)
- Histórias de amor (1997)
- A confraria dos espadas (1998)
- Secreções, excreções e
desatinos
(2001)
- Pequenas criaturas (2002)
- 64 Contos de Rubem Fonseca (2004)
- Ela e outras mulheres (2006)
- Axilas e Outras Histórias
Indecorosas
(2011)
Prêmios
- Coruja de Ouro pelo roteiro
de Relatório de um homem casado, filme dirigido por Flávio
Tambellini
- Kikito do Festival de Gramado, pelo roteiro de Stelinha, dirigido por Miguel
Faria Jr.
- Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte pelo roteiro de A grande arte, filme dirigido por Walter
Salles Jr.
- Prêmio
Jabuti
- Correntes de Escrita (2012)
- Póvoa de Varzim – Portugal
As obras de Rubem Fonseca geralmente
retratam, em estilo seco e direto, a luxúria e a violência
urbana,
em um mundo onde marginais, assassinos, prostitutas, miseráveis e delegados se
misturam.
A história através da ficção é também uma
marca de Rubem Fonseca, como nos romances Agosto (seu livro mais
famoso) em que retratou as conspirações que resultaram no suicídio de Getúlio Vargas, e em O Selvagem
da Ópera em que retrata a vida de Carlos
Gomes,
ou ainda A Cavalaria Vermelha, livro de Isaac Babel retratado em Vastas
Emoções e Pensamentos Imperfeitos.
O seminarista
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